A Fran é daquelas pessoas raras. Com essa carinha linda, essa jornalista cheia de opinião é portadora de humor ácido e um certo pessimismo cômico.
Como não poderia deixar de ser, seu estilo segue a linha da irreverência. Essa camisa, por exemplo, era da sua tia-avó. Enlouquecida com a estampa de homenzinhos fazendo ginástica, as cores e o corte, não teve dúvidas, pediu emprestada!
Fã do design e cores retrô, Fran tem uma coleção de antiques na sua casa, que vai de rádios e ventiladores a roupas e óculos dos anos 60/70. E eles funcionam!
Agora, engane-se quem pensa que essa moça vive do passado. Antenadíssima, Fran hoje tem uma empresa especializada em conteúdo editorial para mídias sociais, é blogueira desde 2006 e vive por aí dando cursos e palestras sobre as "novas mídias".
No blog Mãe Já Acabei, a gente se delicia com seus posts escrachados e crônicas bem elaboradas, com ironia na medida certa. Seu grande hit foi o Guia Incultural de Ribeirão Preto. Passa lá pra ver!
Sexta-feira passada foi lançado oficialmente o álbum RPHQ - Ribeirão Preto em Quadrinhos, na FNAC Ribeirão. O projeto reuniu cerca de 30 artistas, entre designers, redatores, roteiristas, quadrinistas e ilustradores numa única publicação que retrata a história e a cultura de Ribeirão, entre ilustrações, charges e histórias em quadrinhos.
Essa iniciativa chama atenção não só por apresentar o trabalho super bacana e de alto nível destes artistas da cidade, mas também por criar um documento que retrata a relação das pessoas com a cidade onde vivem e suas percepções, sob o olhar destas pessoas de sensibilidade aguçada e personalidade apaixonada.
Pela HQRP, vemos a cidade sob um ponto de vista poeticamente crítico e ironicamente cômico, uma delícia!
A diversidade é ponto marcante na coletânea. “Todos os artistas estão muito empolgados e felizes. Quem acessar o álbum verá de tudo, de terror a drama, passando por ficção científica e comédia, da lendária serpentina de chope à fantástica sorveteria do Geraldo, de mangá a underground”, comenta o artista Fred Nuti.
Super reconhecido e prestigiado, dá uma olhada como tava cheio lá na Fnac sexta!
Uma parte dos "culpados" da HQRP: Graziela Protti, Renato Andrade, Cordeiro de Sá, Beto Candia, Thomate e Bira.
Stela Crotti, gerente do Senac Campos do Jordão, que assinou o texto de apresentação da publicação; Thaís Frateschi, do Senac Ribeirão Preto e Andressa Sirino, da ComTexto Comunicação.
Carol e Rodrigo Cassini foram prestigiar o lançamento, e depois de 6 anos na Austrália, voltaram pra Ribeirão agora pra ficar.
Produzido pela Atomica Filmes, este projeto foi premiado pelo PIC (Programa de Incentivo Cultural) da Secretaria Municipal da Cultura de Ribeirão Preto e também contou com patrocínio do Senac e apoio da Thomate Cartuns, RumbaBar, Instituto do Livro, Pontão de Cultura Sibipiruna, Centro Cultural Isègun e Ideatore Comunicação. Por suas contribuições ao cenário cultural e social da cidade, o trabalho foi dedicado ao roteirista Rubem Luchetti, ao cartunista Pelicano e ao sr. Nelson Stefanelli, que voluntariamente sinaliza as ruas de Ribeirão Preto.
Parabéns ao Cordeiro de Sá e todos os envolvidos neste projeto. E que muitos venham por aí!!!
Pra quem não tem ainda seu exemplar, baixe agora por aqui!
Utilizando-se das ruas como galeria de arte, o brasileiro Eduardo Srur é responsável por várias intervenções urbanas, principalmente na cidade de São Paulo. Sempre com ares de protesto, Eduardo faz uso da arte para manifestar opiniões e gerar questionamentos na população que passa por suas instalações.
Sempre com muita atitude e irreverência, ele já colocou o touro Bandido "cruzando" com as vacas da Cow Parade, questionando o que realmente é arte pública e dizendo não haver relação das vacas com o nosso país e sua cultura. Já vestiu também colete salva-vidas em estátuas e monumentos da cidades de São Paulo, com o intuito de salvá-las da invisibilidade que ganharam com o passar do tempo, voltando para elas o olhar quase que anestesiado que nem as nota mais na paisagem. Espalhou garrafas pet gigantes nas margens do Rio Tietêe caiaques que se misturavam ao lixo que boiava nas águas do Rio Pinheiros.
Dá uma olhada nos resultados destas intervenções:
A exposição ocupou as margens de concreto do poluído rio Tietê, em São Paulo por dois meses e foi vista por mais de 60 milhões de pessoas. A obra reativou visualmente o principal rio da cidade e levou 3 mil crianças e professores da rede pública de ensino para visitar a intervenção.
Dezenas de caiaques tripulados por manequins sobre as poluídas águas do rio Pinheiros, em São Paulo, promoveram um curto-circuito visual na cidade. Nas últimas semanas da exposição, o lixo da cidade se juntou às esculturas, criando uma imensa ilha de resíduos e alterando radicalmente a composição da obra, que questiona a poluição do rio que antigamente era usado para prática de esportes aquáticos pela população.
Veja como foi o "ataque" do touro Bandido às vacas da Cow Parade (muito interessante!!! e hilário...rs):
Monumento salvo!!!
Duas intervenções mais recentes: intitulada "A Arte Salva",em Brasília no final de 2011, estudantes da UnB jogaram várias boias de salvamento no espelho-d'água do Congresso, protestando contra o descaso que as artes são tratadas no país.
E em São Paulo a obra "Labirinto", onde foram instalados simultâneamente em 3 parques da cidade labirintos de lixo reciclável prensado que convidam à uma reflexão sobre a nossa relação com o lixo que geramos e a busca para encontrar uma saída para esses resíduos.
Eduardo Srur fundou a primeira e única empresa especializada em intervenções urbanas e provou que é possível fazer arte com cara de protesto e ainda tornar isso um negócio. A ATTACK Intervenções Urbanas, visa atender empresas que queiram utilizar esta ferramenta de comunicação para atingir as pessoas nas ruas. Sensacional!
A Vania é estilista e consultora de imagem, gosta de música, arte e ama street style (e olha ela aqui!!!). Também é blogueira e se define como uma pessoa exagerada, intensa... que vive tudo ao extremo. Eu achei ela uma fofa!
Pra inaugurar a nova seção pa-tchá-tchá, que trará lançamentos, vernissage e eventos em geral que borbulham pela cidade, falaremos da JAZZY BAGS & CO, novinha por aqui em Ribeirão Preto. Pra apresentar os lançamentos das marcas que trabalha, o loja ofereceu um pa-tchá-tchá (leia-se: coquetel rs) com direito à música ao vivo com Fred Sun Walk.
A loja é descolada, tem sempre um som bacana rolando e vende os famosos gelatos italianosDilleto. Apresenta marcas super bacanas com a JanSport, que oferece mochilas com 30 anos de garantia, em cores e estampas que refletem arte, cultura, música e o esporte, traduzindo muito bem o estilo de vida urbano. Dá um play e saca a vibe da marca:
A JAZZY também possui outras marcas consagradas como a Kipling, New Balance,Fom e Diesel. E promete trazer ainda mais novidades!!! Pra quem quiser conferir de perto a loja fica na Av. José Adolfo Bianco Molina, 2042.
A prioridade deste espaço mostrar coisas belas, divertidas e que gerem reflexão através da pegada artística que propõem. No entanto, a semana passada me deparei com um um caso que realmente me fez parar pra pensar. Quem assitiu ao video KONY 2012 sabe do que estou falando. O maior viral da história traz à tona uma triste realidade vivida na África Central. O filme mostra o número 1 na lista dos criminosos de guerra mais procurados do planeta, Joseph Kony, um tirano que sequestrou milhares de crianças para formar um exército de meninos soldados e meninas escravas sexuais, pelo simples motivo de exercer poder.
O video, que se alastrou velozmente pela internet, foi feito por um jovem americano e tem o intuito de tornar Kony famoso, conhecido e que force as autoridades a intensificarem as buscas e por um fim nessa história que assombra essa região por mais de 20 anos. Propõe também que as pessoas abracem a campanha STOP KONY, doem quantias para a ONG Invisible Children, comprem kits e divulguem com camisetas, pulseiras, panfletos, adesivos e cartazes.
Com a avalanche de clicks e compartilhamento do video/campanha veio também feedback disso tudo e uma série de críticas, principalmente vindas da Uganda, de ativistas, blogueiros, jornalistas que dizem que a tragédia da Uganda foi simplificada e banalizada no video, que movimentos locais não foram citados e nem mesmo o presidente, que é puro marketing para manter a ONG, que obviamente teve todos os seus kit e acessórios da campanha esgotados na sua loja virtual, que generalizou a imagem Uganda ao exército de Kony, além do intervencionismo americano!
Ora, se a criatividade e o uso da grande ferramenta internet foram explorados por esse jovem ativista americano por uma boa causa (e bota boa nisso!), não vejo problema e acho as críticas mais uma vez especulação e intrigas por puro ego.
Se o efeito for positivo, se as pessoas investirem dinheiro nisso, sairem nas ruas, se manifestarem e conseguirem uma reação dos governos favorável a por um fim nessa situação que se estende por mais de 20 anos, classificaria essa idéia como genial! Através da arte, tecnologia e inovação, a Invisible Children teria conseguido um feito jamais visto na história, e isso é relevante sim! O poder do povo (e da internet!) teria mudado grandes problemas mundias, através de movimentos pacifistas, com arte e criatividade.
Vivemos um grande momento de cooperativismo, acredito numa sociedade colaborativa e numa nova geração de pessoas que querem de fato um mundo melhor, que se importam com os outros e não só consigo mesmas...Porém o ceticismo, a pessimismo destrói qualquer boa ideia, assim como a preocupação superficial com os fatos. Se houver engajamento e força de vontade, as possibilidades de tudo isso ter um final feliz são grandes. É tudo ou nada, pode ser uma empolgação momentânea que banalizou a tragédia das crianças, como pode ser a salvação delas se for levada até o fim.
Se o marketing pode ser usado pra fazer milhões de pessoas consumirem produtos, que muitas vezes fazem mal à saúde ou agridem o meio ambiente, e TODOS aderem a ele, porque não utilizar destas técnicas para o bem da humanidade. Já pensou se aqui no Brasil criássemos uma campanha tornando famosos ou pedindo a prisão de certos políticos, escancaradamente corruptos, será que eles permaneceriam soltos? Circulando normalmente pelas ruas? E se tornássemos isso moda, estampássemos suas caras de pau em camisetas, fazendo com que o mais desinformado e que apenas seguisse "tendências" aderisse à causa política, a soma seria maior portanto o efeito também.
Portanto creio que por mais que contenha falhas, julgar a ONG Invisible Children é uma grande mediocridade típica de uma parcela da humanidade que ainda precisa desenvolver muita percepção e sensibilidade para que o mundo que a rodeia. Como já dizia F. Pessoa: "Tudo vale a pena, se a alma não é pequena".
E se tornar "pop" a tragédia da Uganda for ajudar aquelas crianças, que venham estas campanhas!!! Que nos faz acreditar que a força do mundo está nas mãos das pessoas erradas e está na hora de mudar a polarização deste poder.
Participe da grande movimentação que haverá dia 20 de abril e entenda mais aqui www.kony2012.com
Pelo Dia Internacional da Mulher, que eu espero que um dia deixe de ter necessidade de existir, posto esse filme já tem uns quatro anos e de tão genial, não me canso de ver!
Dispensa palavras, já diz tudo...
Foi feito pela agência de publicidade Lápis Raro, de Belo Horizonte, para o Dia Internacional da Mulher. Agência esta, por sinal, que abrigou blogueiras criativas que muito contribuíram para o mundo feminino, as criadoras do "abandonado" blog Mothern, que virou série do GNT e livro, e da Cris Guerra, grande estrela do blog Hoje vou assim, pioneira em looks diários no Brasil, que hoje em dia dispensa apresentações e pra mim é um grande exemplo de força e fragilidade, como toda mulher é, e deve ser.
Depois desse último post fui pesquisar sobre óculos realmente feitos em madeira. Eis uma marca que inovou trazendo armações feitas artesanalmente. AShwoodcombina tecnologiade precisãocom artesanatohabilidosopara criaruma forma de arteatemporal. Seus óculos são todos feitos em madeira de reflorestamento ou de sobras, e são produzidos com regras de politica ambiental rígidas, que a empresa segue à risca para criar seus óculos sustentáveis feitos à mão. Cores, detalhes, tonalidades vão sempre variar por causa do tipo da madeira, o que garante um tom de exclusividade natural. Muito cool, não!
E eles não pararam por aí... Por pura curiosidade, Eric Singer, o fundador da marca e alguns amigos tiveram um genial idéia enquanto andavam de skate numa tarde na ensolarada Los Angeles. Em busca damais recente experiênciada Shwood Sunglasses criaram óculos de sol feitos a partir deskatesquebrados.
É a indústria criativa inovando mais uma vez, e sempre a favor do planeta. A gente comemora daqui!!!
