quinta-feira, 19 de abril de 2012

Cidades Criativas: Panopticons

Nesta nova seção mostrarei uma série de cidades que através da arte, inovação e criatividade se regeneraram, tornaram-se pontos turísticos e saíram da invisibilidade, revigorando assim sua economia e, principalmente, a vida de seus moradores.





Panopticons (estruturas para uma visão abrangente) é um projeto de regeneração de Lancashire, situado no noroeste da Inglaterra, onde foram construídas quatro grandes esculturas que buscam valorizar o que a remota região das montanhas de Pennine tinham de melhor: a paisagem e os ventos que sopravam por lá! 
Cada uma das esculturas está localizada num pico diferente com vistas estonteantes, sem contar a atividade intensa dos ventos. Todas foram construídas com doações e recursos públicos para o desenvolvimento, ou seja, com baixo orçamento e reutilizando materiais. 


 Singing Ringing Tree


É uma escultura musical com vista para Burnley . Ela foi projetada pelos arquitetos Mike Tonkin e Anna Liu de Tonkin Liu e construído a partir de tubos de aço galvanizado. 


                                 
                                 
Conforme os ventos sopram ela produz um som suave e relaxante. E nunca sai uma melodia igual pois os ventos é quem determinam as notas!


É uma colaboração entre Jo Rippon Arquitetura e da artista Sophie Smallhorn.



Colourfields

Colourfields está em Blackburn. O projeto utiliza da transformação dramática da antiga base que abrigava canhões. Como o lugar há muitos anos estava em desuso, o projeto trouxe nova ótica, sem abandonar o contexto histórico que carrega. 



Do alto da estrutura se tem uma visão panorâmica do Parque, a cidade mais além e vistas distantes de Lytham, Southport e Fleetwood, é de tirar o fôlego!!!

                  

Atom

Situada na paisagem de Pendle, o Atom foi projetado por Peter Meacock e  Katarina Novomestska. A estrutura revestida de bronze fornece um ponto de visão contemporâneo sobre o local. 
É um abrigo para desfrutar da impressionante paisagem circundante. Com uma esfera espelhada no centro que reflete tanto o visitante quanto a paisagem externa, trazendo pra dentro toda aquela imensidão. Um espaço para reflexão, literalmente. 
foto Tricia L2009
                         

Halo


Por fim, a última e mais intrigante obra é O Halo, lançado em setembro de 2007.


Com 18m de diâmetro, a estrutura de treliça de aço é apoiada em um tripé de cinco metros acima do solo. O núcleo é aberto no topo, enquadrando pontos de vista do céu. 
À noite o espetáculo se faz: ele é iluminado utilizando-se da baixa energia dos LEDs que são alimentados por uma turbina eólica e brilha numa cor azul-celeste, dando o efeito de pairar acima da cidade. Ele foi projetado por John Kennedy de LandLab. Incrível!
Os únicos sons a serem ouvidas nesse pico remoto são os ventos e uma pequena turbina na vizinhança, que é responsável por alimentar o Halo. Há uma brisa constante sobre estes cumes que são capturadas para executar as lâmpadas LED e converter o vento em luz. 



Fascinante!


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